domingo, 17 de novembro de 2013

Velha estrada

Sem medo, sem restar um respingo de dúvida, sem vergonha, grito aos sete ventos, grito a todos ventos que possa me ouvir: que cair na estrada é uma das melhores sensações da vida, e não é só por colocar o pé no acelerador e nem por ser um lugar desconhecido, mas, aquela paz, e silêncio da abandonada estrada, completa a calma que eu preciso dar pra minha alma.
Doce e tortuoso caminho, faço de você agora o meu lar, entrego a ti todas as minhas pertubações e felicidades, jogo no meio do caminho, jogo nessa estrada que estou seguindo ou naquela velha estrada da minha primeira viagem, e o que tiver que permanecer no meu caminho que me siga, venha, me acompanhe, sem receio, pois aqui dentro desse corpo, pois essa simples caixa de ossos decidiu seguir, tirar os sapatos, sentir a areia entre os dedos, e o gelado da grama.
Quero a partir de hoje colocar  pé no acelerador do meu mal-falado carro, tomar um porre em cada cidade, e que o meu futuro amor venha pra perto de mim, pois aqui estou esperando por ele. 

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